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Inhotim: mais do que um museu, um estilo de vida!

Respirar ar puro, estar em contato direto com a natureza e experimentar algumas das principais obras de arte contemporânea do mundo. É possível fazer tudo isso no Instituto Inhotim, o maior museu a céu aberto da América Latina!

Localizado na cidade de Brumadinho, que fica a cerca de 60 km de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Inhotim é visitado por turistas de todas as idades, nacionalidades e estilos de vida.

Resultado da mistura inovadora entre jardim botânico e centro de arte contemporânea, Inhotim tem como marca principal a combinação harmoniosa das obras artísticas com o meio ambiente em que estão inseridas.

São essas junções que tornam Inhotim um local único, com grande personalidade, sendo o ponto turístico ideal para qualquer pessoa!

Quer saber mais? Então vamos lá!

História de Inhotim

O Instituto Inhotim começou a ser idealizado nos anos 1980, pelo empresário da mineração Bernardo de Mello Paz. Ele decidiu expor sua coleção de obras de arte contemporânea para o público, em uma de suas antigas fazendas, a “Nhô Tim”, de onde veio o nome de “Inhotim”.

O local é aberto ao público desde 2006.

Como chegar

O Instituto Inhotim está localizado na cidade de Brumadinho, que tem apenas 36 mil habitantes. Você pode optar por ficar hospedado nos sossegados hotéis-fazenda da região e aproveitar ao máximo as atrações que o museu tem a oferecer.

Caso prefira a agitação de Belo Horizonte, com seus 2 milhões de habitantes, você vai estar a apenas 1h30 de distância do museu. As cidades são ligadas pela Rodovia Fernão Dias.

Se você preferir economizar dinheiro de gasolina, há uma linha de ônibus que faz a ligação entre a Rodoviária de Belo Horizonte (Plataforma F2) e o estacionamento de Inhotim. O percurso é oferecido pela empresa Saritur, e o ônibus executivo sai às 8h30, com retorno previsto para as 16h30. O trajeto é feito de terça a domingo e custa R$ 32,50.

Por dentro de Inhotim

visitar inhotimFonte: inhotim.org.br

O Instituto Inhotim é fechado às segundas-feiras, mas abre de terça a sexta-feira das 9h às 16h30. Aos sábados, domingos e feriados, o museu fica disponível das 9h30 às 17h30.

A entrada é gratuita às quartas-feiras, dia em que Inhotim costuma receber mais visitantes. Durante todos os outros dias, o valor do ingresso é de R$ 40. Crianças menores de 5 anos podem entrar livremente no local, independentemente do dia.

O Instituto Inhotim oferece estacionamento, guarda-volumes e bicicletário gratuitos para os visitantes.

Para comer, é possível ir a restaurantes mais estilosos, como o Oiticica e o Tamboril, que servem no modo bufê e à la carte. Há opções de lanchonetes mais simples, espalhadas por todo o Instituto.

Com 140 hectares de extensão, é quase impossível visitar Inhotim em um único dia. Alguns guias de turismo recomendam que se reservem de dois a três dias para poder visitar o museu com calma e tranquilidade.

A recomendação dos administradores do museu é que Inhotim seja visitado a pé, para que você realmente entre em contato com a natureza e passe pela experiência de imersão nas artes. Por isso, use peças de roupa e acessórios leves e confortáveis.

Carrinhos elétricos são oferecidos para aqueles que queiram economizar o tempo de caminhada para ver mais atrações. Alguns veículos têm rotas predeterminadas e circulam de forma periódica pelo museu. Para andar neles, é preciso desembolsar R$ 28 por pessoa. Caso queira ter um carrinho exclusivo para você e seus acompanhantes, o valor é de R$ 500 por dia, para 5 pessoas no máximo.

Logo na entrada, todos os visitantes recebem um mapa onde estão demarcados todas galerias, instalações, jardins, destaques botânicos, pontos de interesse, banheiros e restaurantes do Instituto.

O mapa também apresenta três percursos diferentes, para facilitar seu passeio. Eles são o Eixo Laranja, que é o mais longo e envolve jardins, destaques botânicos e galerias; o Eixo Rosa, que foca apenas galerias e instalações; e o Eixo Amarelo, o trajeto mais curto e uma mistura equilibrada entre galerias, instalações e destaques botânicos.

O que fazer por lá

visitar inhotimFonte: inhotim.org.br

São 23 obras de arte contemporânea expostas ao ar livre. Elas foram produzidas por artistas nacionais e estrangeiros, como a “Invenção da cor, penetrável magic square #5”, do brasileiro Hélio Oiticica, e “Piscina”, do argentino Jorge Macchi.

Em uma das intervenções, “A Origem da Obra de Arte”, da artista plástica Marilá Dardot, é possível encontrar todas as letras do alfabeto feitas em cerâmica. Um dos pontos mais conhecidos e fotografados de Inhotim, é quase impossível resistir à tentação de tirar uma foto de seu nome escrito com as letrinhas.

Além dessas obras, Inhotim tem 23 galerias de arte com exposições diversas, como a Galeria Lygia Pape e a Galeria Cosmococa.

Diferente de museus tradicionais, cujo acervo é adquirido ao longo da história, as obras presentes em Inhotim foram feitas e elaboradas para serem exibidas no Instituto. Por causa disso, elas dialogam com o ambiente e Inhotim é um lugar em constante transformação.

O Instituto Inhotim de hoje pode ter obras diferentes amanhã.

Para os interessados na natureza, Inhotim tem 7 jardins temáticos diferentes e 30 destaques botânicos, como um exemplar de Pau-Brasil, um Jacarandá e um Jequitibá, árvores ameaçadas de extinção.

Um dos jardins temáticos, o “Jardim de Todos os Sentidos”, é disposto em forma de mandala e constituído de plantas aromáticas, tóxicas e medicinais, que mexem com as sensações dos visitantes.

No paisagismo de Inhotim, é possível encontrar um exemplar da flor-cadáver (Amorphophallus titanum), que floresce apenas 3 vezes durante sua vida (que pode chegar a 40 anos) e que exala um estranho odor de açúcar queimado e de carne apodrecendo. A última vez que a flor-cadáver de Inhotim desabrochou foi em 2012. O exemplar de Inhotim está localizado na estufa equatorial, dentro do Viveiro Educador do Instituto.

Atenção necessária

Se você for visitar Inhotim com alguma obra específica em mente, verifique antes se essa obra não está em manutenção. Por estarem expostas às intempéries, ocasionalmente, a administração do instituto fecha e retira algumas obras da visitação, para a realização de reparos.

Ainda não está convencido de que Inhotim deve ser seu próximo destino de viagem? O Google Art Project, realizou um mapeamento virtual do museu. É possível ver as principais obras e passear por ele sem sair de casa. Não é a mesma coisa que estar lá, mas já dá uma ideia!

Já foi a Inhotim? Conte para a gente nos comentários o que é que você considera imperdível para quem for visitar o Instituto!

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